sábado, 1 de maio de 2010

Colocando pra fora - is too late


Muita coisa pra falar, mas parece que conforme o tempo vai passando, as coisas vão se perdendo. As emoções já não são as mesmas apesar dos fatos serem. Da mesma forma que o tempo é remédio para muita coisa, funciona como veneno para outras. Cura e mata. O duro é saber a dose certa, é querer acertar e errar, é errar querendo acertar.
É muito triste.

A vida funciona assim. Numa fração de segundos, numa interpretação, numa palavra dita, muda-se o rumo das coisas.

Vou ser mais específica. Torceram contra mim. Apostaram contra mim. Mais ainda: fizeram isso sem conhecimento algum. Que isso seja uma realidade dentro da rivalidade de qualquer esporte, até posso entender. O que fica difícil é quando alguém próximo faz isso. Foi totalmente infeliz. Não quis ajudar. Quis ganhar. E nem era concorrente direto. Pra quê? Quem precisa de amigos assim?

Fabi é o dono da Guiça. Conhece ela mais que todos. Sofreu pra colocar essa menina em ritmo e condições de prova. Sabe seus medos, suas dificuldades, suas preferências. E acreditou em mim para uma condução alternativa, para ajudá-la no slalom. Não vou negar que estava insegura, pois estava vindo de uma desclassificação por erro de posicionamento e nesse caso poderia ser fatal. Acreditei e consegui. Se não fosse o Fabi, não tinha conseguido.

Consegui mas perdi. Perdi pela interpretação, pelo tempo passado, pela palavra não dita.

Para quem quiser ver o post do Fabi que fala disso:


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